Lei de direitos autorais

LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998

Artigo 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou;

18 de out. de 2013

Stephanie - Capítulo 8: A estranha Familiar



Stephanie e Carlos acordam com um barulho de panelas caindo no chão, já fazia mais de uma hora que a Solange saíra para trabalhar. Eles levantam atordoados e dão de cara com D. Guilhermina. Ela logo fala:
- Desculpem, eu não sabia onde estava a chaleira para ferver a água do café!
- D Guilhermina, por que não me acordou, eu te ajudava. – respondeu Carlos, ajudando a pegar as panelas espalhadas no chão.
Stephanie só olha e sai, vai para o banheiro tomar banho. Ela vira aquela senhora no quintal, dividiam o terreno com a casa da mãe da Solange e a deles. Não falara com ela, pois nunca teve motivos. Agora era ela quem iria preparar o café e o almoço, já que Solange estaria trabalhando das 7 às 16h, mas com possibilidade de fazer horas extras.
O café que foi servido era mais gostoso que o de Solange. Era café com leite, mamão e pão com queijo na chapa, tudo trazido por D. Guilhermina. Stephanie começou a olhar diferente para a senhorinha que agora faria parte de sua rotina. Porém logo D. Guilhermina começou a falar:
- Menina, que cabelo bonito, por que escolheu o azul?
Stephanie pensa logo no quanto ela era indelicada. Não conseguia entender que a cor era para chocar? Não era para ela ter gostado!
-A porque eu quis. Você gostou mesmo?-Pergunta Stephanie
-Sim, achei bonita a cor parece platinado.
-Sim é sim, a cor é supre chique.
-Também acho querida...
Stephanie pensa “essa senhora é supre doida, mas gostei dela, pois sabe oque é moda e elogios é sempre bom”. Deixando a mesa do café Stephanie vai para seu quarto se arrumar colocando uma cauça vermelha e a camiseta da escola, uma sapatilha preta, brincos e pulseiras supre brilhosos. Então Stephanie pergunta:
-Quem vai me levar para a escola hoje?
-Sou eu querida- responde D. Guilhermina.
-Vamos logo, se não vou me atrasar.
-Mais não está muito cedo querida?
-Não está não, vamos logo.
Stephanie sai de casa e logo se esconde da perua, e D. Guilhermina pergunta:
-Oque houve querida? Está se escondendo do que? Aconteceu alguma coisa?
-Não houve nada, deixa quieto. – responde ríspida e pensa “que velha enxerida!”.,por isso a garota resolve não manter nenhuma conversa com a senhora. Por todo o caminho, lançando-lhe olhares ameaçadores quando tentava iniciar uma conversa. Ao chegar à escola Stephanie sai de perto de D. Guilhermina e entra na escola sem falar nada. Logo que entra Renata pergunta:
-Quem era aquela com você? Era sua avó?
-Não. Apenas minha empregada.
-A então ´tá, né.
Stephanie vê o Denis e seu coração logo dispara, sente coisas estranhas em sua barriga, pareciam borboletas voando. O tempo passa e sem perceber já era hora de ir embora e seu pai havia ido lhe buscar. Ao chegar em casa veem a D. Guilhermina que a pergunta:
-Como foi a aula hoje?
-Foi como sempre: a mesma chatice!
Ela entra em sua casa e vai direto para seu quarto sem falar com ninguém. Pega seu diário e começa a escrever:
“Querido diário,
Hoje eu conheci a D. Guilhermina, ela parece ser supre legal e o pior... acho que estou apaixonada pelo pobre bonito!!!”

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