Lei de direitos autorais

LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998

Artigo 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou;

9 de abr. de 2013

Quem Ama Educa, de Içami Itiba


   Eu li este livro por indicação de minha querida Ana Cristina, e agora vou postar as minhas observações sobre este livro. Basicamente ele é muito bom, mas ele tem muitos poréns.

  Comecemos pelo autor, ele publicou este e muitos outros livros que cuidam de educação de crianças e jovens, desde a família até o âmbito escolar (é porque deve ser nesta ordem, né!!!). Ele trabalha suas obras em conjunto com a sua filha, que e psicóloga/psiquiatra e demonstra ter uma família feliz.
  O livro em si me pareceu como um apanhado de textos que foram pegos e publicados em ordem de temas e gradação de assuntos, porém isso o torna um pouco repetitivo e cansa a leitura, mesmo esta sendo fácil e eu tendo lido-o em muito pouco tempo. 
   O que acontece é que este livro é voltado para as famílias tradicionais: pai, mãe e filhos que convivem juntos no mesmo lar. Vai falar da mãe e do pai para que a mãe e o  pai possam trabalhar juntos na educação do pimpolho e ainda manter uma relação saudável e estável.
   O que me pegou foi o fato de que hoje há tatas famílias que se constituem de forma tentacular que nem sei se serve para os casos de pais assim. Claro que para as mãse serve, mesmo as solteiras, separadas, viúvas ou no seu segundo casamento, por exemplo. Mas os pais... já não parece que é tão mobilizado para tal.
   São muito interessantes as análises históricas da educação e a visualização da evolução da familia que tinha filhos como coelhos, e como tinha muitos não precisava valorizar, e passar até chegar para a nossa atualidade (e ver ainda na introdução) o significado do "Meu filho, meu tesouro". A partir do momento que seus filhos, sua prole passa a diminuir, o valor individual de cada criança aumenta, e então "ai de você se mexer com meu filhinho!!!!".
   Seja por políticas de controle de natalidade, por um reconhecimento da infância como uma fase distinta ou a supervalorização, divinização da adolescência, a nossa sociedade perdeu um pouco do eixo que conhecia e o bicho pegou. Agora nem temos moral, nem temos disciplina e nem temos famílias que educam!!! Vamos terceirizar a criação de nossas crianças e logo Freud terá a possibilidade de estar cada vez mais certo e quem sabe o admirável mundo novo logo se instaure, talvez de forma adversa, porém quem sabe num nível espartano! 
   Gosto de pensar que a humanidade sempre se encaminha aos extremos, e quando chegamos no caos, retomamos teorias e atitudes já utilizadas no passado. Não desejo a palmatória, mas que pelo menos a família recolha a valorização da cidadania como uma nova moral no seu seio, que o respeito seja foco e a educação venha do lar para a escola, possibilitando que essas crianças possam aproveitar melhor aquilo que as instituições escolares podem oferecer de melhor!!!
   Ai, falei! :p

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