Professor de Biologia e Ciências, desde 2000 leciona e está muito
satisfeito com a sua profissão.
Professora
Laura: Você é músico, e muitos já sabem disso, porém nos
conte um pouco sobre a sua formação na área.
Professor
Ricardo: Estudo desde criança até hoje, mesmo que de uma forma autônoma.
Inicialmente estudei saxofone, uma prática que durou por sete anos. Estudei
também violino por três anos, piano e violão por seis meses cada. Todos essas
referências em relação ao estudo com aulas e tudo mais, depois parti para a
aprendizagem autônoma, baseada em meus próprios conhecimentos para desenvolver
mais técnicas. Ainda estudei outros
instrumentos sem auxílio de professor, pratico desde os nove anos e nunca
deixei de tocar, pois é muito prazeroso.
Professora
Laura: Então, quantos instrumentos você toca no total?
Professor
Ricardo: Saxofone, violão, piano, violino e órgão um pouco. Me
dedico mais ao Sax e ao violino.
Professora
Laura: De qual desses instrumentos você gosta mais?
Professor
Ricardo: Ah, é difícil de responder, eu fico entre o sax e o
violino, pois o violino eu gosto mais quando estou treinando mais com ele, e
quando troco por sax acontece o mesmo, esqueço de um e do outro quando me
dedico separadamente, de tanto que gosto. Não dá para elencar.
Professora
Laura: E porque você toca tantos instrumentos?
Professor
Ricardo: Eu sempre gostei de música, principalmente a erudita. Sempre
me dediquei mais a esta área da música, sempre fui influenciado por ela. Por
isso me apaixonei e até hoje me mantenho apreciando-a.
Professora
Laura: Fale um pouco do quanto a música erudita pode auxiliar
na formação cidadã.
Professor
Ricardo: Existem muitas pesquisas nesta área. A múscia auxilia no
desenvolvimento da cognição e de vários outros aspectos como o raciocínio. A
música tem muita matemática, mas também vai além do raciocínio. Ela ajuda, e
muito, o processo de desenvolvimento, inclusive na disciplina, pois a música
exige muito disso.
Professora
Laura: Você é a favor do ensino de música nas escolas públicas?
Profesor
Ricardo: Com certeza, pois o talento não depende da classe social, por exemplo, uma pessoa que
more em um lugar com muitas dificuldades e precariedade, isso não é medida para não se
dar o talento. A oportunidade vem e não deve ser diferenciada por classes.
Professora
Laura: Desde o dia três de Abril de 2013 você assumiu a
Coordenação pedagógica da nossa escola, quais são as suas expectativas em
relação ao seu novo desafio?
Professor
Ricardo: Eu espero dar o meu melhor, fazer o que eu puder e ajudar
aos professores e alunos, pensando mais na questão pedagógica. No momento atual
percebo que é um trabalho difícil, há muito o que fazer, mas a disposição para realizar é um
diferencial que tenho a meu favor hoje.
Professora
Laura: Para que possamos entender melhor, quais são as funções
do coordenador pedagógico em relação aos pais, alunos e professores?
Professor
Ricardo: Não há uma rotina para que seja realizada, é muito
dinâmica a função de um coordenador, e temos uma série de tarefas desde as administrativas até as que se
referem unicamente a trato com os alunos no foco da dificuldade de
aprendizagem. Percebo que a principal função está na intermediação entre os
professores, pais e alunos e a direção, fazer esse meio de campo é a função principal...
ser o vínculo entre todos é o que o coordenador faz.
Professora
Laura: E você gosta de trabalhar No JODE? Por quê?
Professor
Ricardo: Muito, eu tive oportunidade de sair daqui, mas fui
acolhido de uma maneira especial nesta escola, não há comparação em qualquer outro
lugar que estive, desde o estado até o município. Todos são diferentes aqui,
a comunidade, a direção, os alunos e os professores, temos um diferencial e se eu pudesse
resumir o JODE em uma única palavra seria “Acolhedora”.
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