Lei de direitos autorais

LDA - Lei nº 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998

Artigo 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:

IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou;

21 de mar. de 2014

Stephanie - Capítulo 26: A depressão



O dia está chuvoso e Stephanie está bem deprimida pelo o que ocorreu nos dias anteriores. Se levanta e vai ao banheiro se ver no espelho e se vê acabada, com os olhos inchados.
Vai até a mesa do café e só pega umas bolachas e vai para o seu quarto novamente. Mal tem conseguido dormir e comer, mesmo se esforçando para tanto. Nem se levanta para ir à escola, nem para falar com D Guilhermina, que anda pela casa, conforme pode ouvir seus passos. Vira e mexe a senhorinha simpática vem À porta e fala com ela:
“- Minha menina, vamos comer alguma coisa!”
“- Meu anjo, posso entrar?”
“- Stephanie, você precisa reagir.”
NA entrada para a escola Renata chega e Perycles vai a falar com ela:
- Renata a Stephanie não vem hoje.
- O que aconteceu com ela? - Pergunta Renata preocupada.
- Acho que é pelo fato do seu pai ter sido preso, foi a avó dela que me falou.
- Você sabe onde ela mora? – pergunta-lhe Renata.
- Sim, sei. Quer que eu te mostre onde é?
- Sim, podemos ir agora? - pergunta Renata
- Sim vamos... mas ...e a escola? – preocupa-se Perycles.
- Ligamos para a minha mãe avisando, e passamos na sua casa para avisar à sua.
No caminho, Renata, Perycle e Rodrigo vão conversando. Ao chegar à casa de Stephanie Renata toma um susto, pois achava que sua amiga morava na Aricanduva. Não sabia que era tão perto da escola, e nem mesmo que dava para ir à pé. Pensou que passariam pela casa do Perycles primeiro.
Chamam pela garota, mas ela estava absorta em seus pensamentos e não ouve, quem atende é a D Guilhermina, que estava lavando roupas no quintal. Ela os permite entrarem e orienta para nem baterem à porta, pois ela não abriria.
- O que vocês estão fazendo aqui? - pergunta Stephanie assustada, ao se dar conta que havia mais alguém ali, no escuro.
- Calma amiga viemos lhe ver. Pensei que você estava mal, e que poderia ajudar em alguma coisa. - fala Renata.
- Desculpe, só não esperava... mas... oque vocês querem? Conversar? Dar risada da minha cara? Saber mais detalhes da prisão? Não deu para verem na tV? – ruge a garota.
Eles relevam e tentam conversar com ela falando de amenidades, Renata vai à cozinha e prepara um bolo de caneca pra todos, enquanto os meninos animam o quanto podem a sua amiga.
O bolo está tão gostoso que os meninos pedem para repetir e Stephanie não quer comer... Renata a abraça, mesmo contra seu gosto e fala para ela:
- Seu pai está vivo e bem, mesmo que não esteja aqui. Você precisa ficar bem para ajudá-lo. Muitas vezes as crianças é que resolvem os problemas dos adultos... e eles nem mesmo são crianças diferentes de nós. Minha mãe que me disse isso. E acho que tem tudo a ver com este momento.
- Eu sei... – gagueja a garota e começa a chorar copiosamente.
- Seu pai vai voltar pra casa... você precisa ficar bem para visita-lo! – complementa Perycles.
- E se você for vê-lo, ele terá forças para aguantar e passar por isso!
Passa um tempo e eles ficam todos conversando, isso muda o ânimo de Stephanie totalmente. Depois de horas Renata percebe que tem que ir embora, e deixam-na pensando sobre a importância de ter bons amigos... nunca precisou disso quando tinha outra vida. Chega anoite e Stephanie pega seu diário para escrever.
“Querido Diário
Hoje tive uma grande prova de que posso ser feliz. Meu pai está preso sim, mas eu posso ajudar. Ele precisa de força para passar por isso, e eu posso ser essa força. A minha são meus amigos...
Somos uma equipe, isso é algo que nunca tive, nem mesmo quando minha mãe morreu. Vou ligar para as tri... pera aí... acho que elas vão me dar apoio também. Quem sabe me ajudem a procurar um advogado?
Diário... elas não me atendem. Ignoram o celular, em casa andaram falar que me retornam. O que será que está acontecendo com elas?”

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