Lei de direitos autorais

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1 de nov. de 2013

Stephanie - Capítulo 15 - Reazulando



   Stephanie está um pouco sonolenta e é sábado, mas acordou cedo para ir comprar a tinta azul para pintar o cabelo novamente, pois estava desbotando. Ela pedira à Solange o dinheiro apra comprar e como ela só tinha recebido ontem, foi uqando pôde dar para ela.
   Ela voltaria no mesmo cabeleireiro, já marcara a hora, mas como a cor é daquela difíceis de achar saiu para ir à pé à principal do Boa onde ela poderia comprar a tinta com calma e voltar para o cabeleireiro que ficava no Carrãozinho. Para não ir sozinha resolveu ligar para a Renata, que a encontraria por lá. 
   Foi tomar café e D Guilhermina já falou que iria com ela para que não andasse sozinha, e aproveitaria poara fazer as coisas dela. No fundo SAtephanie gostou, pois nao gostava de andar sozinha, mas esprava que ela sumisse na hora uqe encontrasse com a Renata na perfumaria.
   - Vamos logo, D Guilhermina, pois não posso me atrasar para o cabeleireiro.
   - Estou indo, querida, só preciso terminar meu cabelo. Não consigo prender esta mecha aqui!
   - Ah, deixa qeu eu faço isso. - com firmeza e carinho Stephanie prende a mexa com um grampo, com formato de uma flçorzinha. D. Guilhermina fica encantada com o penteado e diz:
   - Como você é doce, minha querida! Adorei, obrigada.
   Ambas sairam e se encaminharam devagar, póis a ladeira era muito grande pelo caminho, foram conversando e encontrando vizinhos, com os quais D Guilhermina parava para falar e cumprimentar. Isso exasperou Stephanie de inicio, porém com o decorrer do caminho ela percebeu o quanto aquela senhora era amada e con cluiu consigo mesma "Ela merece, é mesmo uma senhora adorável! Tenho sorte em tê-la como avó!", mas manteve isso guardado dentro dela, para que ninguém desconfiasse do que ela pensava!
   Ao chegarem na perfumaria, Renata estava lá e fizeram uma algazarra ao se encontrarem, Ela e D Guilhermina. Ambas se conheciam da porta da escola e fizeram amizade com o tempo, mesmo que Stephanie dissesse que ela era a sua empregada. Com o tempo ela descobriu que era a mãe da Solange, que fora amiga de sua mãe na escola na 6ª série.
   - Vamos lá,  precisamo nos apressar, a senhora vai para onde daqui, D Guilhermina?
   - Vou ao cabelereiro com vocês querida!
   - Mas a senhora não disse que tinha outras coisas para fazer?
   - Sim, vou fazer as unhas enquanto você fica mais linda do que nunca! 
   Stephanie fica desarmada e não sabe o que fazer. Compram a tinta e S Guilhermina compra alguns enfeites de cabelo, na esperança de que a garota faça novos penteados nela, mas Stephanie fica trocando tudo, nervosa e grosseiramente:
   - A senhora tem um gosto horrível! Deixa essas borboletas aí, leve estes grampos, esses lenços e isso aqui! - enche a cesta, mas não diz se vai ou não usar tudo aquilo.
   - Calma Stephanie, ela só quer um pouco de atenção. - se arrisca Renata, chamando a atenção da colega.
  - Ah, Renata, fique quieta e me ajude aqui!
  Depois das compras é claro que se dirigem para a loja da mãe do Matheus, e ele está por lá.
   - Oi Matheus! - dizem em coro.
   - Oi meninas!
   - Viemos dar uma olhada em umas roupas... - disfarça Stephanie.
   - Você tem algo azul, da cor dos lindos cabelos dela? - pergunta D Guilhermina com ar atrevido, pois entendera que as meninas estavam paquerando. 
   - Espere um pouco, é melhor minha mãe ajudar.
   Elas olham camisas, saias e acessórios, e a Stephanie se encanta por uma saia de pregas com detalhes de flores azuis na barra, com um fundo preto. D Guilhermina lhe compra a saia e uma camisa branca com renda na barra da manga, para combinar com a saia.
   Durante todo o tempo ela percebe os olhares que os garotos trocam, e fica pensativa quanto a isto, parece que há um problema ali.
   Todas vão para o cabeleireiro, Stephanie vai para um lado com Renata, que ia fazer a ponta dos cabelos com cor de rosa, dando à elas um pouco de privacidade.
   Lindas e bem arrumadas voltam para a casa de Renata, tomam café da tarde e despedem-se. No caminho de volta D Guilhermina, muito faceira, coloca-se a perguntar:
   - Esse garoto é especial, não?
   - Que garoto? 
  - Aquele que trabalha na loja do Boa!
  - Ele não trabalha lá, a mãe dele é dona!
  - Isso o torna mais especial agora.
  - Por que diz isso?
  - Vi como vocês duas olhavam para ele, e como ele olhava para ambas...
  - Como assim?
  - Ah, você e ele se olham de um jeito que demonstra novidade, querida. Já ele e a Renata, parecem ter uma história mal resolvida.
  - A senhora está é doida!
  - Eu sei, querida, eu sei!
  Chegaram em casa e ela ensinou alguns truques de lenços e grampso apra a sua nova avó, depois foi para seu quarto e pegou seu diário. Ainda estava muito intrigada.
                                      "Querido diário,
                Hoje saí com D Guilhermina para retocar meu cabelo, cada vez mais percebo o quanto ela é uma ótima pessoa! Gostaria muito que ela fosse minha avó de verdade! E sabe... vimos o Matheus, ele estava lindo demais, e eu ganhei uma saia e uma camisa da D Guilhermina!
                Mas... fiquei intrigada com algo que ela disse sobre a Renata e o Matheus. Ela disse que percebeu que há uma história mal resolvida entre eles! Será que esse é o segredo de Renata? Eu naõ acredito que seria algo assim!"

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